A fisioterapia pélvica tem como objetivo devolver a funcionalidade do assoalho pélvico, que é um conjunto de músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero, intestino e tudo que fica na região baixa do abdômen. A fisioterapia pélvica na gestação ajuda na adaptação às mudanças que a gravidez proporciona.
A fisioterapeuta pélvica Karina Bianco, parceira da Clínica Mitera, explica porque a atividade é importante para as mulheres grávidas. Confira!
Benefícios da fisioterapia pélvica na gestação
Durante a gestação, a mulher sofre várias mudanças no corpo e, uma delas, é a sobrecarga da pelve, que pode gerar dores pélvicas, dores lombares, incontinência urinária, constipação intestinal, dentre outros incômodos.
“A fisioterapia trabalha tanto nas disfunções quanto na prevenção delas, dando mais estabilidade para pelve e bem-estar para a mulher. Vamos ajustando cada alteração que vai aparecendo conforme a idade gestacional”, explica Karina.
Como a fisioterapia pélvica ajuda na hora do parto?
A fisioterapia prepara o corpo da mulher para uma via de parto vaginal, oferecendo propriocepção do expulsivo do bebê, relaxamento da musculatura para prevenir lacerações e um bom condicionamento muscular.
Durante o trabalho de parto, a fisioterapia pode ajudar na analgesia não farmacológica, ajuda na descida do bebê por meio de exercícios de abertura da pelve, diminuindo o tempo de trabalho de parto e prevenindo intervenções desnecessárias.
A fisioterapia pélvica auxilia no pós-parto?
Karina recomenda que, no pós-parto, a mulher passe por uma avaliação para reeducar a musculatura, e tratar possíveis distúrbios, além de avaliar a parede abdominal, para checar se permaneceu com diastase após a gravidez.