O fracionamento correto das refeições e o consumo adequado de água ajudam e melhoram as crises de dor de cabeça, juntamente com uma atividade física regular e um estado emocional equilibrado.
Hoje sabemos que a alimentação e a nutrição podem atuar na melhora e no controle de um problema de saúde muito comum entre a população: a enxaqueca. O que sabe-se é que existem alguns nutrientes que podem atuar no processo inflamatório da doença, reduzindo e evitando as crises de dor de cabeça. Magnésio, Coenzima Q 10, Vitamina B2, Vitamina B6, Vitamina B12 e Ômega 3 são os nutrientes principais, atuando positivamente no tratamento dessa dor.
Por outro lado, alguns alimentos podem atuar negativamente nesse controle de crise, como o aspartame (adoçante), o glutamato monossódico (tempero industrializado), a bebida alcoólica, as bebidas que possuem cafeína na composição (café, refrigerantes à base de cola, chá mate, chás pretos, energéticos), os embutidos (presunto, salame, mortadela) e os queijos amarelos.
É importante mencionar que cada pessoa apresenta um nível de tolerância e que cada tratamento é único e individual.
O peso também pode ser um ponto de atenção para essas pessoas. Mulheres e homens com IMC acima de 30,0 kg/m² (quadro de obesidade) estão mais suscetíveis a apresentarem crises de dores de cabeça mais fortes e frequentes, assim como as pessoas com IMC abaixo de 18,5 kg/m² (quadro de desnutrição).
Além disso, sabemos também que o fracionamento correto das refeições e o consumo adequado de água ajudam e melhoram as crises de dor de cabeça, juntamente com uma atividade física regular e um estado emocional equilibrado.
Falar de nutrição e enxaqueca é um tema que deve ser feito de forma totalmente individual e personalizada e sempre entendendo que cada pessoa pode ter uma limitação e uma exceção.
Camila Caverni